para algum dia…


De novo, a Menina Ostra
30/07/2009, 4:39 PM
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Me abri.

Saí da casca.

“Você parece mais  feliz hoje.”

“Que cara boa!”

Que venha então o desconhecido.

Amo aquele que tenta me guiar por esses mares revoltos. Principalmente porque não é tão desconhecido assim.

Vem.

Chega perto.

Pode olhar dentro.

Eu deixo.

Ei! Vai com calma.

Não tira tudo do lugar de uma só vez.

Calma!

Um pouquinho de cada vez.

Ei! Aí machuca.

Ai. Assim dói.

Ainda não tô preparada. Como é difícil.

PLAFT!!!

Me fecho.

Medo. Muito medo de doer por não saber.

Não saber? Ou talvez saber demais.

Confusão.

Retração.

Exclusão.

Solidão.

De novo, a Menina Ostra.



Conversa Alheia
30/07/2009, 12:53 AM
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Pra que saber o que não é pra saber?

Mania de meter o bedelho onde não sou chamada.

Por que procurar onde não se deve procurar?

Achar o que é escondido e descobrir o que não é pra mim, machuca demais.

Nada é por acaso…

Queria saber porquê. Continuo procurando o porquê.

Pra que?

Os curiosos, como eu, deveriam manter distância de coisas como o orkut.

Esquece… só mais uma.



Conversando com o almoço
29/07/2009, 5:26 PM
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Buffet completo.

Papilas gustativas ansiosas.

Antony nos ouvidos e talheres nas mãos.

Não tenho fome, mas quero comer. Explorar esses sabores.

Carambola. OBA. Suco de carambola.

Não repeti a comida, passei logo ao creme de abacate adoçado com mel. Hmmmmmmm

E mais suco de carambola.

Sensacional.

Até estar sozinha é reconfortante nesse momento.

Completamente satisfeita.

Até o último gole.

Juro que não procurei. Ele que me encontrou.

Justo no último gole.

Estava indo tudo tão bem… o cheirinho da chuva, o piano do Antony e o gostinho caseiro… mas ele tinha que aparecer pra me deixar com essa indigesta lembrança?

No último suspiro do meu, até então, delicioso suco de carambola… um mosquito. Afogado coitado… mas, poxa, no meu suco???

E C A T I



Um Outro Ponto de Vista
29/07/2009, 11:15 AM
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Aprendi a ler bem cedo.

Afobada desde pequena. Sempre quis saber logo o final.

Leio de tudo, mas nem sempre leio tudo.

Não pulo as palavras, mas perco as entrelinhas.

Poucas vezes dou o tempo necessário para a interpretação completa.

Acho que é por isso que gosto do Dan Brown. Ou é, ou não é. Leituras que prendem e que em um dia, ou dois, já chegam ao fim.

Mas eu sei que de tudo se pode tirar mais. E eu quero, de verdade, saber o que é esse mais. É por isso que estou me dando e aproveitando a chance de reler algumas histórias. Compreendê-las de uma outra maneira, sob um segundo olhar.

Reler, reconhecer e reviver grandes histórias. Principalmente as do meu próprio livro.

Sublinharei as partes mais importantes e que me tocam mais para poder voltar sempre que precisar lembrar. Saber onde estou e pra onde ir.

Prestar mais atenção. Com os olhos, ouvidos e todos os sentidos despertos dessa vez.

Me entrego por inteira a essa releitura.



Conjunção Subordinativa Condicional
27/07/2009, 12:05 PM
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E se… adjunto adverbial de condição.

Frase condicional, premonição da loucura.

E se tivesse feito? E se não tivesse ido? E se tivesse dito? E se não tivesse escrito?

E se?

E se?

Escolhas. Todos os dias, escolhas.

Consequências…

O que já foi, já é.

Refletir. Analisar. Pensar.

Lembrar e sempre lembrar.

Mudar, não sei.

Amadurecer, certeza.

Aprimorar para acertar. Fazer certo hoje. Não ontem, nem amanhã. Hoje.

Errou? Conserte.

Nada mais de condições.

Pensar. PENSAR. Tentar. Agir.

Seguir, sem “e se”.



Tênia
26/07/2009, 4:19 AM
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Solitária.

Não aquele parasita, que hospedado em seu organismo sobrevive. Não. Nada a ser rejeitado.

Só. Simplesmente alguém que está só e não quer mais estar.

Talvez se aproveite do seu corpo por uma necessidade, mas é só por uma necessidade básica de companhia. Principalmente movida por um sentimento muito mais intenso… talvez o amor, a paixão, o tesão.

Cansada de estar só.

Divide comigo?

Conversa comigo, bebe comigo, dança comigo, dorme comigo… só dorme comigo? Fica do meu lado.



Encaixe Perfeito
25/07/2009, 3:10 PM
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O lugar indifere.

No shopping com mais cinco mil consumidores, na balada com mais trezentos bêbados, no estádio com mais cinquenta mil torcedores, no trabalho com mais cem colegas, na casa do amigo com mais seis queridos, no meu apê com os pequenos… não importa onde. Parece que estou sempre sobrando. Completamente deslocada.

Sinto e agradeço o acolhimento de todos, mas não estou a vontade.

Quando dá, deu. Saio à francesa e na minha cama me recolho.

Eu, em minha sã consciência, não me encaixo mais.

Quero me encaixar. Quero me completar.

Não quero mais sair correndo, muito menos dormir. E sei que não precisa ser assim. Não era assim.

Não são falsas esperanças. É só o conhecimento da realidade.

Porque quando encaixa, a gente sabe que encaixa, e não esquece nunca mais.



Continuar
24/07/2009, 6:28 PM
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Sentar. Falar, falar e falar.

Como eu adoro ouvir. E agora também falar.

Deixar tudo claro. O que penso, o que sinto, o que quero.

Me abro pra tentar entender o que pensa, o que sente, o que quer.

Não cobro.

Espaço aberto.

Tudo continua. Nada pára.

Seguir em frente até o fim.

Sabe onde me encontrar se um dia descobrir que precisa.

Sou toda ouvidos.

Ouvidos, braços e abraços.

Adoro os abraços. Adoro os contatos.

Viva. Me toque. Me sinta. Me sinta viva.

Agora sei que existo e que sinto.

Agora quero ainda mais.

Corro atrás.

Vou sentir.

Vou tentar.

Desisti de desistir.



Voltar e Ir
23/07/2009, 10:12 PM
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Debilitada. Cambaleante.

Zonza.

Presente!

Não sei se foi o caminho ou a companhia, mas faltou ar.

Completamente tonta.

Que sensação boa.

Saudade dessa energia.

Viva de novo.

Planos… quantos planos. Ainda perdida, mas já pensando.

Computador ligado, animação à toda, companheira pronta.

Duas vivências tão diferentes que me causam reações tão iguais.

Faltou o ar de novo… só de imaginar.



4 Longos Dias
22/07/2009, 11:38 PM
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De repente, casa vazia.

Não digo que estou sozinha porque os pequenos me fazem companhia.

Pai, mãe, amigos… foram embora.

4 dias com dor de garganta, sem falar direito, sem comer direito, sem dormir direito.

4 dias sem fumar… um incentivo talvez? Quem sabe?

Hoje a febre baixou e me senti mais viva.

“Cuidado com o que você pede!” Me lembraram que pedi por algo assim… essa dor me fez querer viver. Junto com a pulseira, o papo, as mensagens de carinho e o abraço. Principalmente aquele abraço. O ABRAÇO!!!

Feliz por não me sentir sozinha. Feliz por ter grandes ao meu lado. Feliz por saber que posso contar.

Os roxos e ralados já estão passando, afinal, já são mais de 4 dias. Então viro a página e deixo essa história pra lá.

Feliz porque estou liberada para voltar. Poder sair desse “quadradinho ajeitadinho” e voltar a ver o mundo. Poder participar além do controle remoto.

Quero encontrar você. Te ver e te tocar. Só que, infelizmente, ainda não estou conseguindo muito falar. Esses 4 dias não desincharam as amidalas…