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Me escondo atrás dos meus medos.
Deixo todos os meus pensamentos aprisionados dentro da minha própria concha.
“Tudo bem?
Tudo bem!”
Não, não está. Mas finjo e sigo sorrindo, para que ninguém me veja, ninguém me perceba.
Medo de falhar. E nesse esconderijo descubro que está tudo errado.
Reflexão calada. Mergulhada em um oceano de sentimentos que me afogam, me sufocam.
Em vão procuro o ar. Um respiro.
Preciso da luz para me guiar, mas ela me cega. É muita luz.
Reflito.
Não estou só, e agora consigo ver. Não existe apenas um caminho.
Os sentimentos são irracionais… sem razão não tenho controle. Me perco. Não consigo entendê-los. Não consigo dividi-los. Não sei o que são.
Não saber? Não saber!
Confusão.
Retração.
Exclusão.
Solidão.
A Menina Ostra.
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Sei que pedir desculpas não vai mudar nada do que aconteceu, muito menos arrancar todo o sofrimento que o fiz, e ainda faço, passar. Mas é como eu posso começar. Me desculpe. Eu sinto muito por todo esse inferno.
Pequena. Imatura, ingênua, envergonhada e extremamente arrependida. É como me sinto, realmente pequena.